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RENATO GAÚCHO PEDE PRA SAIR DO FLUMINENSE APÓS EMPATE

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De acordo com informações Renato chamou o presidente Mario Bittencourt para informar que estava entregando o cargo, a atitude causou "surpresa" e "grande descepção" em parte da direção do clube.

O mandatário, por outro lado, tentou demovê-lo da ideia e achou que tinha conseguido contornar a situação, uma vez que Renato se dirigiu para a coletiva de imprensa como faz após todas as partidas e, em tese, estava de cabeça "mais fria", uma vez que não havia tido um "ponto final" sobre uma possível demissão.

Porém, na última resposta da coletiva, Renato entregou o cargo, fato que gerou um "susto" no clube. Logo após o bate-papo com os repórteres, o treinador deixou o estádio do Maracanã sem falar com os integrantes da diretoria do Fluminense, que confirou a saída do técnico na madrugada desta quarta-feira (24).

Renato estava desgastado por conta da "interferência da internet no seu trabalho". De acordo com o técnico, grande parte da torcida que vai ao Maracanã estava condicionada a criticar determinados atletas, algo ocorrido, por exemplo com o atacante Soteldo.

Contratado junto ao Santos no meio do ano, o venezuelano sofreu com problemas físicos e foi criticado por parte da torcida mesmo após poucas exibições coma camisa do Tricolor. Algo que, na visão do técnico, prejudicou o desempenho do atleta e era tido como um impeditivo para que ele tivesse mais oportunidades em campo.

Outro ponto problemático no trabalho de Renato no Fluminense era a relação com parte do elenco. Os primeiro problemas do comandante surgiram ainda durante o Mundial de Clubes da Fifa, competição na qual o técnico concedeu poucas oportunidades a Paulo Henrique Ganso, um dos líderes do elenco.

Além disso, outros nomes importantes do plantel se incomodavam com alguns comportamentos do treinador, como sua ausência durante treinos táticos e aos famosos "rachões" promovidos pelo técnico às vésperas de partidas importantes, principalmente pela Sul-Americana.

Renato também teve dificuldades em administrar um elenco de certa forma inchado. Após as contratações de meio de ano, o técnico teve 36 nomes à disposição, e sofreu para lidar com insatisfações de atletas que tinham baixa minutagem.


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