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Quem são os 14 deputados denunciados por motim bolsonarista na Câmara

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UM Grupo de 14 deputados foi denunciado, na última sexta´feira 8, por participação no motim bolsonarista que impediu os trabalhos da Câmara no início da semana passada. O grupo tomou a Mesa Diretora e obstruiu o início das votações para pressionar pela tramitação de um pacote de medidas que visam anitiar golpistas entre eles ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

As representações contra os 14 Parlamententares foram enviadas por Hugo Motta (Republicanos-PB), presidente da Câmara, à Corregedoria. A análise dos casos começa nos próximos dias. A expectativa é de que ao menos parte do grupo receba uma suspensão.

A lista de 14 parlamentares levadas por Motta à Corregedoria, em maioria, é formada por membros do PL. Há, na lista, apenas dois parlamentares de outros partidos: Marcel van Hattem, do Novo, e Allan Garcês, do PP.


Veja os nomes denunciados:


Sóstenes Cavalcante (PL-RJ),

Nikolas Ferreira (PL-MG),

Tenente-coronel Zucco (PL-RS),

Allan Garcês (PP-MA),

Caroline De Toni (PL-SC),

Pastor Marco Feliciano (PL-SP),

Domingos Sávio (PL-MG),

Marcel Van Hatten (Novo-RS),

Zé Trovão (PL-SC),

Bia Kicis (PL-DF),

Carlos Jordy (PL-RJ),

Paulo Bilynskyj (PL-SP),

Marcos Pollon (PL-MS),

Júlia Nanatta (PL-SC).


Próximos Passos


A Corregedoria é a primeira etapa para uma possível punição aos parlamentares. Cabe ao órgão, presidido por Daniel Coronel (PSD-BA), fazer uma análise dos casos em até 48 horas (a contar desta segunda-feira, dia em que foi oficialmente notificada) e sinalizar à Mesa Diretora se concorda ou não com os procedimentos. O corregedor informou que pretende se reunir com Motta antes de iniciar os trabalhos.

Só depois de fechada essa primeira etapa é que os líderes da Câmara definem se as representações serão enviadas ao Conselho de Ética, colegiado responsável por definir eventuais punições.


Acordo Frágil


O motim bolsonarista no alvo da Câmara durou cerca de 30 horas e impediu os trabalhos parlamentares durante dois dias. O grupo foi desmobilizado após um acordo entre Motta e a oposição para a tramitação de projetos de interesse do grupo. O acerto, porém, é considerado frágil e o presidente da Casa já sinalizou baixa disposição em votar o chamado 'pacote de paz' proposto por bolsonaristas, conforme mostrou Carta Capital.



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