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Não seja terrorista, não justifique moralmente o Hamas

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Em um dos episódios mais brutais e covardes da história humana, eles mataram 1.200 pessoas, civis indefesos, na sua esmagadora maioria. Mataram mulheres. Mataram velhos. Mataram jovens. Mataram crianças. Mataram bebês.

Mataram, torturaram, estupraram. E, enquanto o faziam, chamavam as suas vítimas de “cães”. E, enquanto o faziam, divertiam-se, riam. E, enquanto o faziam, alguns telefonaram para as suas famílias para comemorar o massacre que perpetravam. E, enquanto o faziam, filmavam para postar em redes sociais.

Como troféus da barbárie, os invasores levaram como reféns 251 israelenses e estrangeiros que trabalhavam em Israel. E, ao chegarem em Gaza, antes de espalharem os prisioneiros pelas casas dos seus cúmplices civis e por mais de 500 quilômetros de túneis escavados profundamente, eles foram acolhidos por centenas de pessoas como heróis. Sim, heróis.

Dois anos depois, ainda restam 47 reféns nas mãos do Hamas e dos seus asseclas. Vivos e mortos, porque os terroristas também mantêm cadáveres como prisioneiros, como moeda de troca. Na sua brutalidade, na sua indignidade, na sua barbárie, os terroristas ainda não permitiram que famílias israelenses enterrassem seus mortos.

Em Israel, há 1 ano e meio, ouvi pessoalmente relatos dos familiares dos reféns. Vi o seu sofrimento. E chorei com eles. No Brasil, ouvi pessoalmente o relato de um ex-refém sobre as sevícias a que foi submetido em Gaza. Vi as suas cicatrizes. E chorei com ele.

Hoje, é dia de lembrar do que ocorreu em 7 de outubro de 2023. Se você tem um mínimo de decência, se você conserva um mínimo de humanidade, respeite esta data, não a contextualize, não a relativize, não aponte outros culpados hoje.

Quaisquer que sejam os motivos históricos que resultaram nesse dia infame para a humanidade, eles jamais lhe serão justificativa moral. Tentar emprestar alguma moralidade às atrocidades cometidas pelo Hamas e pelos seus cúmplices, é outro ato terrorista. É perpetuar o 7 de outubro de 2023.

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