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PF afirma que tapa de Quaquá em deputado bolsonarista foi reação a outra agressão

A Polícia Federal (PF) afirmou que os deputados federais Washigton Quaquá (PT-RJ) e Messias Donato (Republicanos-ES) cometeram os crimes de injúria real um contra o outro, durante discussão na Câmara no ano passado. Na ocasião, Quaquá deu um tapa no rosto de Donato. A PF concordou, no entanto, que houve uma reação a um tapa anterior de Donato, na mão do colega.

A avaliação consta em um relatório parcial apresentado nesta quinta-feira ao STF, em um inquérito aberto para investigar o episódio. A injúria real ocorre quando a ofensa leva a uma violência física.

Para a PF, a "discussão acalorada" entre os dois "culminou em atos de agressão, configurando tais atos no crime de injúria real". "O deputado Washington Quaquá confessadamente desferiu um tapa no rosto do Deputado Messias Donato, logo após haver sofrido um tapa em sua mão e se ver impedido de continuar as filmagens que estaria fazendo do cenário de animosidade instalado do Plenário", diz o texto.

A PF solicitou o prosseguimento do inquérito, no entanto, porque ainda que apurar uma suposta participação do deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) na discussão, apontada por Quaquá.

Em depoimento à PF em maio, Quaquá afirmou que Donato e Nikolas estariam xingando Lula e que ele começou a gravar a cena, dizendo que iria representar contra eles no Conselho de Ética. Nesse momento, segundo o parlamentar petista, Nikolas teria o xingado, e o Donato dado um tapa em sua mão.

Na ocasião, Quaquá ainda apresentou uma representação contra Nikolas e Donato pelos xingamentos e pela suposta agressão.

Em nota divulgada nesta quinta-feira, Donato afirmou "nem mesmo após o descomedido tapa desferido por Quaquá, eu reagi com violência, tão pouco o agredi quando tentei interromper as ofensas". O deputado acrescentou que "é demasiado equiparar esse simples gesto com a agressão violenta que sofri diante de todo o Brasil".

"Estou tranquilo sobre esse episódio e também acredito no trabalho sério das nossas instituições para conduzir esse processo com imparcialidade, uma vez que, fui vítima de uma agressão violenta incontestável. A ação ainda está tramitando e estou sempre à disposição para esclarecer a verdade dos fatos", diz o texto.

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