A obesidade já foi declarada como uma epidemia global, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). E não à toa. As projeções da Federação Mundial de Obesidade (WOF) apontam que até 2035, uma em cada quatro pessoas conviverá com a obesidade no mundo – isso representará mais de 2 bilhões de indivíduos. No Brasil, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), cerca de 60% dos adultos apresentam excesso de peso e 26% da população têm obesidade, somando quase 42 milhões de brasileiros. Este é o tema da edição especial do Futuro Explica.
A obesidade é uma doença de causa multifatorial, com bases genética e ambiental. A condição por si só já traz problemas, como inflamações e desregulações do organismo, mas ela também aumenta as chances de outras doenças crônicas graves, como diabetes, hipertensão e problemas cardiovasculares – que correspondem a cerca de 75% das mortes no mundo, segundo a OMS. Sem contar na diminuição da qualidade de vida de quem vive com a condição.
A boa notícia, porém, é que mesmo uma perda de peso de cinco por cento do peso total, pode ajudar a melhorar ou prevenir os problemas de saúde associados à obesidade. A grande questão é que emagrecer não é tão simples assim. Por isso há necessidade da atuação de diversos atores do sistema de saúde, equipe multidisciplinar e políticas públicas efetivas, que incentivem a prevenção e adoção de hábitos saudáveis.
Hoje existem diversas alternativas para a jornada de quem vive com obesidade, que incluem adoção de hábitos saudáveis em combinação com tratamentos e até a cirurgia bariátrica. Mas há inúmeros desafios como o estigma e até mesmo a capacitação dos profissionais de saúde no cuidado com os pacientes.
Confira a seguir o episódio completo:
FONTE: FUTURO DA SAÚDE
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